segunda-feira, 26 de março de 2012

Adesão de escolas ao programa Mais Educação cresce na região Nordeste

Os ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e da Educação (MEC) comemoram os resultados positivos das mobilizações na Região Nordeste, para adesão ao programa Mais Educação, que oferece turno integral de atividades em escolas da rede pública. Na semana passada, as reuniões de representantes das duas pastas com gestores estaduais e municipais de assistência social e de educação em Pernambuco, Ceará e Alagoas alavancaram o número de adesões de escolas com maioria de alunos beneficiários do Bolsa Família.

Em Pernambuco, até sexta-feira (16), 830 das 1.363 escolas aptas ao Mais Educação haviam aderido ao programa. “A mobilização teve uma reunião maior na capital e envolveu muitos municípios. Foi um resultado bastante positivo”, avalia a coordenadora-geral de Controle Social e Ações Complementares do MDS, Juliana Macedo. No Ceará, a adesão já chega a 52% da meta de 2.174 escolas. Em Alagoas, das 749 escolas selecionadas, 128 aderiram ao Mais Educação. Nesta semana, as reuniões prosseguem no Pará, Piauí, Bahia e Maranhão.

A lista de escolas aptas à oferta do turno integral de atividades, por meio do Mais Educação, é elaborada antecipadamente pelo MEC. Neste ano, foram selecionadas 15.595 escolas públicas com maioria de alunos beneficiários do Bolsa Família. Elas representam mais da metade das cerca de 28 mil escolas aptas em todo o país.

A prioridade do Mais Educação para escolas com alunos do Bolsa Família faz parte da estratégia do Plano Brasil Sem Miséria de fortalecer o acesso a serviços públicos de qualidade para crianças e jovens em situação de vulnerabilidade e de pobreza extrema.

Os seis estados nordestinos e o Pará concentram 85% das 15.595 escolas com maioria de alunos do Bolsa Família selecionadas pelo Mais Educação. O prazo para adesão, que terminaria no próximo dia 31, foi prorrogado para 15 de abril. Com isso, Juliana Macedo acredita que haverá maior chance de cumprir a meta de oferta do turno integral nesses estados.

“A articulação que estamos fazendo tem duas grandes vantagens: a primeira é abrir espaço para tirar dúvidas, discutir os benefícios do turno integral e eliminar ruídos de comunicação que dificultem a adesão das escolas; a segunda, reunir gestores da assistência social e da educação para fortalecer o diálogo intersetorial”, afirma Juliana Macedo.

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