domingo, 27 de março de 2011

AULA INAUGURAL DO CURSO ENSINANDO E APRENDENDO COM AS TICS (100h)

As Tic´s estão aí para refletir nossa postura diante delas, renovar, criar, transformar, construir... usar diferentes e novas estratégias... (Teresa)
Queridos Cursistas !
O curso Ensinando e aprendendo com as TICS” (100 horas) pretende realizar reflexões sobre a prática docente na escola,  abordando diversos temas relacionados à integração de tecnologias nos processos de ensino e aprendizagem. O início do curso será no dia 30 de março, às 19 horas,  no Auditório da SEMEC.  Ao longo dessa etapa teremos aulas presenciais e à distância, com as atividades realizadas através do ambiente eproinfo, que permite a transmissão e organização dos conteúdos de materiais de apoio às aulas, sendo necessário, portanto, o uso de computador com internet e a disponibilidade de uma hora diária para os estudos.

Para garantir a participação, se faz necessário preencher o formulário online   no site: www.eproinfo.mec.gov.br  seguindo as orientações no anexo que foi enviado por  email. Peço a gentileza aos supervisores escolares para ajudarem os professores de sua escola que necessitarem fazer esse cadastro. Ao longo da semana gostaria de receber email confirmando a inscrição no site acima citado, qualquer dúvida podem me ligar.  

Contamos com a participação de todos! 

sábado, 26 de março de 2011

Dependência tecnológica

Aceitamos plenamente que a realidade em nosso tempo é o uso cada vez mais frequente, e nas mais diferentes culturas, das tecnologias como forma de comunicação, informação, formação e entretenimento; embora seja um grande desafio gerenciar a quantidade do tempo que passamos diariamente em frente destas máquinas. Muito do nosso trabalho está ligado a equipamentos e softwares que facilitam nossa vida, mas diminuem o contato e o relacionamento humano.
Quando falamos em crianças em plena fase de desenvolvimento, podemos pensar no seguinte: quanto tempo elas ficam on-line, jogando? Qual a frequência de tempo diante do computador? Já parou para analisar estas questões de família? O tempo é apenas uma forma de “medir” se estamos ou não dependentes, mas há outros fatores a serem considerados.
Há alguns indicadores para saber o quanto uma criança (e até mesmo um jovem ou adulto) está com dificuldade de trocar o computador por outra atividade ou até mesmo se tem um comportamento de dependência ao equipamento:

- Quando o jogo ou o uso de mídias sociais como MSN, Orkut, etc., torna-se a atividade mais importante da vida dessa pessoa, dominando seus pensamentos e comportamentos.
- Modificação de humor/euforia: experiência subjetiva de prazer, euforia ou mesmo alívio da ansiedade quando está jogando/conectado.
- Necessidade de usar o computador por períodos cada vez maiores para atingir a mesma modificação de humor, ou seja, para “sentir-se bem”.
- Fase de Abstinência: estados emocionais e físicos desconfortáveis quando ocorre descontinuação ou redução súbita do uso do computador (intencional ou forçada).
- Vivência de conflitos: pode ser entre aquele que usa o computador excessivamente e as pessoas próximas (conflito interpessoal), conflito com outras atividades (trabalho, escola, vida social, prática de esportes, etc.) ou mesmo do indivíduo com ele mesmo, relacionado ao fato de estar jogando excessivamente (conflito intrapsíquico).
Não podemos negar as maravilhas oferecidas pela tecnologia, a facilidade de acesso, a disponibilidade de informações e a realidade que se encontra com esse tipo de acesso e relacionamento, porém, cada vez mais frequente se torna a realidade das famílias divididas pela individualidade gerada no uso da tecnologia. Enquanto um fala ao telefone no quarto fechado, o outro está conectado ao computador horas sem falar com ninguém, e a outra prende-se à TV, sem parar.

Quantas vezes as crianças, além do uso dessas mídias em casa, deixam de comprar lanche para jogar nas lan houses? São capazes de passar dias inteiros, finais de semana longe do relacionamento interpessoal. O uso do computador e seus jogos, que antes era reservado apenas como lazer, torna-se praticamente a atividade principal delas. O sono é prejudicado, a alimentação também, pois elas comem em frente ao computador sem ao menos saber quanto e o que, gerando obesidade. O isolamento continua e a irritação, por não usar o computador ou imaginar que vão ficar sem ele, se torna imensa, com um grande desconforto emocional.

Como família, é muito importante que possamos voltar nossa atenção para este assunto a fim de que possamos desenvolver crianças e jovens com uma vida mais saudável, favorecendo-lhes relações humanas mais sadias.

Fonte: http://www.cancaonova.com.br/portal/canais/formacao/internas.php?e=12259
Foto Elaine Ribeiro
psicologia01@cancaonova.com
Elaine Ribeiro, colaboradora da Comunidade Canção Nova, formada em Psicologia Clínica e Pós-Graduada em Gestão de Pessoas. Site: http://temasempsicologia.wordpress.com